O senhor desta notícia - do Correio da Manhã! - tinha 97 anos. Já tinha vivido uns bons anos, não é assim tão trágica morte*. Daí me permitir destacar alguns pormenores que são, no mínimo, curiosos!
- A esposa falece, com 101 anos, é enterrada num dia e ele é mortalmente atropelado no dia seguinte!
- O homem chama-se... Adelino Bernardino!
- Onde é que ele morreu? Na Fanadia!...
- Qual era a profissão dele?! Técnico de explosivos!...
- Quem é que o atropelou mortalmente? Uma carrinha de botijas de gás!...
- Como? A fazer marcha-atrás...
- Onde é que é Fanadia?! Em Caldas da Rainha! Que bombeiros é que o
assistiram?! Os de Óbidos! Para onde é que ele foi levado? Para Torres
Vedras...
Agora vou-me penitenciar, que ainda por cima estamos na Páscoa...
*Se fosse meu avô, provavelmente não iria achar piada nenhuma que alguém escrevesse/destacasse isto, mas... ele não era meu avô...
3 comentários:
Um homem de 97 anos morreu ontem atropelado por uma carrinha de transporte de botijas de gás, na Fanadia, Caldas da Rainha, um dia depois de ter enterrado a sua mulher, de 101 anos. Era o homem mais velho da aldeia. Às 10h20, Adelino Bernardino, que foi técnico de explosivos, atravessou a estrada numa zona onde não há passadeiras para ir ter com um familiar, sendo colhido por uma carrinha de transporte de gás que fazia marcha-atrás e inversão de marcha, depois de ter estado a carregar botijas de um armazém. O motorista não se apercebeu do idoso, porque os espelhos retrovisores laterais não lhe permitiram ter uma visão total. Com o impacto, o homem caiu no chão e foi arrastado um metro, até que o alerta de populares fez o condutor parar. Adelino Bernardino não resistiu aos ferimentos e o corpo foi transportado pelos bombeiros de Óbidos para o Gabinete Médico-Legal de Torres Vedras. A GNR fez perícias e levou o motorista, com cerca de 50 anos, para fazer teste de álcool e prestar depoimento. Na altura do acidente estava acompanhado de outro colega, mas nenhum viu o idoso nas traseiras da carrinha, que assinalava a manobra com sinais sonoros.
Tão bom.
E estamos outra vez na Páscoa!
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