6.9.10

o telefonema

Esta noite sonhei novamente com sapatilhas! Acabei neste preciso momento de me recordar disso! Não foi isso que me fez vir partilhar alguma coisa com o mundo. O que me fez vir aqui foi um telefonema que recebi esta manhã.
Tenho uma amiga, que – exactamente por ser diferente de toda a gente – tem a capacidade de nos atirar para cima as constatações mais cruelmente verdadeiras que assombram a nossa existência! É sempre ela que me faz sentir velha. E por velha entenda-se: trivial. E se por alguns segundos me apetece sempre mandá-la à merda, a realidade é que só lhe posso agradecer por ela ser suficientemente minha amiga [e tola] para me dizer o que tem a dizer – seja bom ou mau – e por me fazer sempre esbarrar com a realidade – da qual só não fujo se não quiser, visto que o aviso está feito.
Disse-me ela com estas letras todas, «Estás a ficar tão igual a toda a gente!» E eu, que curiosamente tinha andado a manhã toda a dissertar sobre o assunto, até estava ciente disso. Mas custa sempre. Não me apetece nada ficar igual a toda a gente…

5 comentários:

Ricardo Mariano disse...

Não te acho nada igual a toda a gente: distingues-te para melhor.

franksy! disse...

Obrigada Mariano! :)

De qualquer forma, é bom irmo-nos assustando para não cairmos exactamente nisso!

couve-flor. disse...

nunca serás iguala toda a gente:)

jerónimo disse...

Quem é essa toda a gente de que toda a gente fala?...

franksy! disse...

obrigada, princeZa!

Jer, um dia eu mostro-tos! Vens comigo sem fazermos barulho e vamos espreitá-los para saberes quem são!