Sentei-me
num qualquer café da cidade com o amor à minha frente. Estava chuva e
estava sol. Pelo menos nos nossos olhos. Andámos para a frente e para
trás nas nossas vidas e de vez em quando parámos no presente. Nunca
demasiado, ou nunca o suficiente. Senti saudades pelos dias que antes
eram e nunca mais foram. Quando nos levantámos a empregada juntou num
pano amarelo as nossas lágrimas. Levámos connosco a imaterialidade da
nossa alegria. Esse amor chama-se Helen. Ou Ana, se quisermos complicar
um pouco.
Parabéns!
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