27.8.14

Uma tarte.

Sentei-me num qualquer café da cidade com o amor à minha frente. Estava chuva e estava sol. Pelo menos nos nossos olhos. Andámos para a frente e para trás nas nossas vidas e de vez em quando parámos no presente. Nunca demasiado, ou nunca o suficiente. Senti saudades pelos dias que antes eram e nunca mais foram. Quando nos levantámos a empregada juntou num pano amarelo as nossas lágrimas. Levámos connosco a imaterialidade da nossa alegria. Esse amor chama-se Helen. Ou Ana, se quisermos complicar um pouco. Parabéns!

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