11.5.05

sick

Recebi um beijo na bochecha e adormeci instantaneamente no sofá, virada para a parede. Julgo que o telejornal ainda não tinha começado.
Tive breves despertares com o som do telemóvel que estava demasiado longe para me fazer levantar.
Às 23h os sons tornaram-se demasiados e acabei por me levantar coberta por roupa encharcada.
O Nande apareceu para mais uma das suas diárias e agradáveis visitas que acabam sempre por me servir de entretenimento. O homem canta. O homem dança. O homem palra.
Até à 1am conversámos, discutimos, vimos televisão, verificámos o cache e partilhámos as tretas do dia-a-dia.
Depois da seca deliberação de folga por parte do meu querido chefe, a diligente assumiu não sair de casa.
Até às 4am fiquei em frente ao monitor a inventar e trabalhar coisas que já deveriam estar prontas.
Apesar da já usual falta de sono, achei melhor deitar-me. E não li.
Desliguei o candeeiro e, enquanto a televisão não se desligava programadamente, fui pensando.
Durante toda a noite consegui enquadrar os sons do telemóvel nos sonhos que ia tendo, não me deixando assim preocupar.
Transpirei absurdamente. Às 5am tinha 39,5ºC de febre, às 7am menos meio grau. Um aspegic foi a única solução encontrada. O despertar e adormecer de breves minutos preencheu o resto do tempo até ser dia, enquanto o telemóvel se ia manifestando com situações preocupantes das quais só poderia tratar depois de um banho.
Levantei-me sem perceber porquê e então voltei para a cama…
A garganta inflamada e as fortes dores no corpo fazem-me querer ter os olhos fechados.
Às 3pm tenho consulta.

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