Depois de uma leve [pesadíssima] incursão à literatura portuguesa, vivi intensamente o romance de Tereza e Tomas. Asfixiante a cada página e realmente insustentável. Não pela leveza do ser, que essa até pertencia à Sabina, mas pela intolerante amargura de uma vida que angustiava outra. Não concordo com o rótulo mítico presente em qualquer contracapa do romance. É distintivo; mas de todos os que li – que não são ainda todos – terá sido o que menos me agradou. Se bem que quando falamos de Kundera o menos agradável signifique que somente retirei algumas [ l a r g a s ] dezenas de frases e passagens marcantes. A sua escrita continua a privilegiar-me. Talvez não fosse a altura adequada da minha vida para conhecer a relação de Tereza e Tomas. Agora, enquanto descanso por umas antigas crónicas do MEC que nunca tinha tido oportunidade de ler, anseio por outro romance. Mas contemplando a pilha dos livros-ainda-não-lidos que se perfilam aos meus desígnios, qualquer título me antecipa sofrimento. Queria uma história bonita. Só queria uma história bonita.
4 comentários:
"Budapeste" do Chico Buarque.
obrigada!
vou tentar passar numa livraria ainda hoje!
[estou mesmo farta de histórias tristes...]
eu empresto.
oh!!!
muito obrigada!!!
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