2.5.07

e...

Não foi quando justificadamente estreei um soutien, não foi quando saí à noite pela primeira vez, não foi quando arranjei o meu primeiro emprego, não foi quando saí de casa dos meus pais, não foi quando recebi o meu primeiro ordenado a sério, não foi quando me mudei para a minha actual casa, não foi quando fiz a minha primeira viagem sozinha, não foi quando fiz um seguro de vida, não foi quando abri a minha loja, nem sequer quando entrei no meu curso, por incrível e idiota que possa parecer, foi quando quatro ou cinco dias depois, numa agradável tarde de sol, entrei no Mali, estacionado em frente de casa, meti a minha carteira no banco do lado e coloquei o cinto de segurança. Foram uns breves e elucidativos minutos em que senti na realidade que era finalmente uma adulta!

9 comentários:

Sílvia Alves disse...

ui! mas ser adulto é tão chato!!! eu acho que estou sempre a não querer ser!

franksy! disse...

oh! Mas foi uma sensação tão boa!!!
Apeteceu-me ligar ao pai Xico e dizer "já sou uma adulta!!!"

porque no fundo, no fundo, eu sou uma eterna criança! Mas isso é bom! E faz-me feliz!

Contei esta história ao pai Xico na passada terça-feira e ele riu-se imenso! Aquele riso que vem de dentro e que nos dá um beijo na testa! Não podia deixar de a partilhar com vocês!

DJ Couve a.k.a. Abono Vox de Família disse...

Felizmente ou infelizmente eu continuo um adolescente.

franksy! disse...

e é bom que não mudes, couvinha!
porque eu não sei se gostaria de ti em adulto!

MF disse...

e eu.... sou uma canseira......... nada muda....
diz lhe que afinal isso é tudo mentira. o Mali ta louco e tu tb! que adulta oh! que adulta! ou uma dulta fixe.. assim até que pode ser..

franksy! disse...

Oh Malecas... existe uma enorme diferença entre ser adulto, ser jovem ou ser adolescente e ser marilyne!!!

De qualquer forma, nós, enquanto crianças, adolescentes, jovens, adultas ou velhas, seremos sempre umas fixes! [Diane incluidíssima!]

Anónimo disse...

deixa-me adivinhar.... incluo-me na parte das 'velhas'?

d

J. disse...

'Tou perdido ( nada a ver com mapas ... ) : quando foi o famigerado dia em que decidi que nunca haveria de tirar carta de condução ? Sei lá , plantar árvores, fazer filhos, escrever livros não dará o mesmo efeito ?

( à suivre ... )

franksy! disse...

Diane, peço imensa desculpa… esqueci-me de mencionar rabugentas… :p

Mr. B., acho que ter a carta de condução está noutro patamar diferente daquele em que ‘se plantam árvores, fazem filhos e escrevem livros’…
Mas olha que é um fantástico patamar! Eu também não sabia… andei na ignorância durante uns anos, mas depois vi a luz!