24.7.07

psicologia de bolso

eu sozinha deito logo abaixo a teoria de karen horney*



*que podia ter vivido mais um mês.

4 comentários:

homesick.alien disse...

another 53...


O inconcebível aconteceu, três décadas depois de Abril: as quatro confederações patronais reclamaram a mudança de artigos da Constituição: um, o 53.º, acaso o mais significativo, proíbe o "despedimento sem justa causa por motivos políticos ou ideológicos". Querem, também, limitar o direito à greve, e modificar as prerrogativas das associações sindicais e a contratação colectiva. Mas o projecto restritivo é muito mais amplo e por igual sombrio. O documento do patronato fornece, com nitidez, a imagem de quem o subscreve. Além do que fundamenta um profundo desrespeito pela democracia. É a ressurreição dos predadores. in Público

Daniel MP disse...

Quem é Karen Horney? Um jus-laboralista?

Anónimo disse...

não querendo com isto defender as confederações patronais, importa ressalvar que a proposta de alteração ao artigo 53º se deveu à ignorância dos proponentes quanto ao teor do mesmo - isto é, as confederações patronais pretendem favorecer o "despedimento sem justa causa" [ou melhor, pretendem que, em caso de comprovado despedimento sem justa causa, as empresas não sejam obrigadas, por lei, a readmitir o funcionário lesado, mas tão só indemnizá-lo], mas não "por motivos políticos ou ideológicos"...

de resto, foi apenas uma proposta. no contexto de uma democracia liberal não há proibições de propostas, de ideias, de opiniões, por mais "inconcebíveis" que possam ser, ou parecer...

eu prefiro assim: que as pessoas assumam as suas ideias e opiniões. antes um "predador" visível, do que um "predador" escondido...

o problema é que costumam ser os ditos "predadores" que assinam as folhas de vencimentos no final do mês...

franksy! disse...

um obrigada atrasado, diogo!
talvez já não faça muito sentido publicar a notícia, mas agradeço teres-me dado conhecimento!
um beijinho!

Daniel, Karen era uma mulher de bigode. Nada mais que uma mulher de bigode!

Gustavo, acho que se torna um pouco irrelevante o que escreves... aqui o factor era mesmo o artigo em causa...