De braços já baixos da noite curta Com o entusiasmo guardado no bolso pequeno das calças A afastar do lugar Nem cantando, a trautear Um silêncio pouco incómodo O deixar andar de quem já não deixa andar mais E de repente, num pouco de susto, mesmo ali ao lado Marcha abrandada Falares de circunstancia Os braços no ar O sorriso e o silêncio morto por uns minutos A excusabilidade das palavras seguintes e a viagem de regresso Em festa Sem nada nos bolsos Porque eu acredito que quem corre não é indiferente! A corrida elevou-me a marcha
4 comentários:
é tão bom perceber o que se esconde nas saias destas palavras:)
:)
não é para toda a gente!
mas eu sabia que tu me ias ler completamente nestas palavras!
eu também gosto muito de te saber ler as entrelinhas! ;)
eu acho que tu até já me sabes ler no meu silêncio!
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