cinco minutos. são só cinco. naquele dia passaram vinte entre o momento em que dissemos que iríamos e o momento em que fomos; atrás do tempo sem tempo com tempo para nos perdermos no caminho que encontrávamos para nós. foi como se as horas coubessem nos minutos e os meses nos dias. foi como se trocássemos de canções, de moradas e de pele. como se uma parte de nós tivesse ficado na boca daquele rio que nos ouviu dentro do silêncio, debaixo dos braços daquele sol que não podia queimar mais que as dores que desfiamos. nós não sabíamos, mas íamos para voltar.cinco minutos. são só cinco. em que eu choro por tudo e por nada, por tudo o que fomos e o que somos.hoje sei que as lágrimas nem sempre são locais de abandono.
ana da tarte in Tarte de Rabanete
2 comentários:
se eu não gostar de mim quem gostará?...
Eu, tu e todos os que te conhecerem!!!
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