7.2.08

Dos meus tormentos

Não saber distinguir ao longe a ironia de algumas escritas.
Não saber se te devo dizer tudo o que vomito em pensamentos.
Não ter a experiencia de vida que me permita distinguir o orgulho da altivez.
Não saber se ao aterrar seria alegria ou terror aquilo que as tuas palavras me quiseram dizer.
Nunca ter a certeza se voltarias atrás no acto de me parir.

4 comentários:

Anónimo disse...

só tenha pena de quem sabe, porque nunca hão-de saber

couve-flor. disse...

eu parir-te-ia [desculpa-me a ousadia,mas é verdade].

Daniel MP disse...

É esse exactamente o único verbo que eu não consigo perceber.

franksy! disse...

será que não, Tinta?

Martinha, são as pessoas que me paririam quem me fazem viver todos os dias! Obrigada pela ousadia!

Daniel, ando a aperfeiçoar artes!