6.5.08

the eternal sunshine of the spotless mind!


A história do filme “O Despertar da Mente”, com Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine), pode, afinal, estar prestes a ser verdade. No filme, depois de terminarem a relação amorosa, Joel e Clementine procuram uma empresa que apaga as más recordações, para nunca mais se lembrarem um do outro. Na vida real, cientistas da universidade de Buenos Aires, na Argentina, conseguiram anular a memória de ratos. Depois de encontrarem a proteína responsável pela memória, denominada NF-KB, os cientistas injectaram um inibidor no cérebro de modo a anular a sua actuação.
Apesar de admitir que ainda falta muito para saber se a experiência poderá ser reproduzida para além dos ratos, Arturo Romano, um dos participantes na investigação, acredita que este processo poderia ser bastante útil nos seres humanos. O objectivo seria tratar casos de fobias e de stress pós-traumático ou qualquer outra lembrança patológica que impeça uma pessoa de ter uma vida normal.

fonte: jornal metro

2 comentários:

Nani disse...

n sei até que ponto isto poderá ser útil a nível de subconsciente.

apaga(m)-se a/as memórias mas o nosso comportamento já está, intrinsecamente, condicionado. i.e. no final acabamos a agir conforme um passado que já não temos.

***

franksy! disse...

Não sei até que ponto isto pode ser humano… [it’s the end of the world as we know it]

Toda a gente tem coisas que gostava de apagar da memória – quantas vezes já te apeteceu fazer uma lobotomia?! Já tive fases crónicas – mas é com os erros que aprendemos!

E sim, como se pode ver no filme [e suponho que na vida real, se o testarmos de forma mais rudimentar], o nosso subconsciente acaba por agir de acordo com a nossa personalidade! Estão intrinsecamente inerentes! You can run, but you can not hide!