21.7.08

ao manuel

A seguir já não estava no barco, mas numa sala de partos, a ter um bebé. Quando nasceu, não era um rapaz nem uma rapariga. Era um gato. Era o gato mais bonito que eu alguma vez vira, mas eu estava triste porque queria ter um rapaz ou uma rapariga, e tinha tido um gato em vez disso. Bom, também não estava demasiado triste. Era um gato muito bonito.
*
- Como é que não estavas muito triste? - perguntou-me a Fátima quando, na aula de Lavores, lhe contei o sonho estranho que tivera - Porque havia outras mulheres que deram à luz um cão. E eu o que não queria mesmo era ter um cão.
marsupilami, Homens-Aranhas, Rui Zink