15.8.08

Assassino de John Lennon pediu para sair da cadeia, mas o tribunal disse-lhe "não" pela quinta vez

Um tribunal de Nova Iorque negou pela quinta vez o pedido de liberdade condicional a Mark Chapman, preso desde 1980 por ter assassinado o cantor britânico John Lennon.

Mark Chapman, 53 anos, viu mais uma vez o seu pedido de liberdade condicional ser negado. Chapman ainda constitui “um perigo para a segurança e bem-estar públicos”, segundo alegou o tribunal. Por isso, deverá ficar na prisão pelo menos mais dois anos.

Chapman disse aos membros presentes no tribunal que planeou o homicídio “ciente do que estava a fazer”. Segundo o comité, nos últimos dias receberam dezenas de cartas e uma petição com cerca de mil assinaturas contra a concessão da liberdade condicional a Chapman, e apenas três cartas a favor.

A viúva de Lennon, Yoko Ono manifestou-se também contra Chapman sair em liberdade. “É perigoso que saia em liberdade. Não só por nós mas também por ele”, explicou ao diário britânico “Daily News”.

Chapman, preso há 27 anos, foi condenado a prisão perpétua por homicídio. Disparou cinco tiros que atingiram John Lennon à porta de casa, em Nova Iorque, em Dezembro de 1980. Está detido numa unidade especial na prisão de Attica, em Nova Iorque, separado dos restantes presos para sua própria segurança.

Chapman, que tem historial de doença mental, viu negado o pedido de liberdade condicional em 2000, 2002, 2004 e 2006. Em 2010 poderá fazer de novo o pedido.

Há cerca de duas semanas, a história de Chapman estreou nos ecrãs de cinema portugueses. Capítulo 27, protagonizado por Jared Leto, conta a história dos dias que antecederam a morte de John Lennon.

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