Quando [re]começou, no telejornal das 13h, a reportagem do acontecimento do dia, eu ainda estava em choque e a lastimar três notícias que a antecederam. 1. Os mais de 100 empregados da bordalo pinheiro já não estão a receber ordenados e as perspectivas não são as melhores; 2. Durante o fim-de-semana uma empresa fechou e os seus trabalhadores, já com salários em atraso, foram surpreendidos com o fecho quando se dirigiam para o trabalho após mais um fim-de-semana, 3. mais a sul, uma marcha de trabalhadores desesperados cujos seus empregos - e os animais com que trabalham – estão seriamente ameaçados. [A estas podiam-se juntar muitas outras que têm feito capa de regionais, ou que passaram na última semana pelas televisões.] E ainda embebida nesta melancólica solidariedade – de quem não passa de uma falsa esperança - vejo que foram gastos perto de 200 milhões de dólares com a tomada de posse do novo presidente. Não pude deixar de ter o utópico e ingénuo pensamento de como esse dinheiro poderia resolver o problema das centenas de protagonistas das três notícias e muito [tanto] mais…
4 comentários:
Sim, eles podem.
pois podem...
podem fazer-se tomadas de posse e inaugurações de jogos olímpicos que matavam a fome e curavam doenças de milhares...
eles podem...
nem mais.
É, Fipa...
é triste...
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