Parece que essencialmente vivem para a provocação. O primeiro finta o segundo na esperança de um deslize que permita o ataque. Não aceitam as disposições um do outro. Se um mata o outro esfola. Se um branco o outro preto. Bufam-se de soslaio e se atentarmos ouvimos o ranger dos dentes. Por vezes quase que os adivinho a lançarem-se um ao outro no centro da divisão em movimentos instintivos marciais de imobilização e inflação de dor até que um domine o outro e se afastem para recomeçar tudo de novo. Cansam-me. E fazem-me lembrar os meus gatos.
2 comentários:
Os gatos tem muito o que ensinar. Gostei do seu blog.
Muito obrigada! :)
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