chama-me o que quiseres! mas chama!

Chamam-me! Maria. Xica. Chica. Xiquitita Chiquinha. Francisca. Fanquinca. Cisca. Cisquinha. Faxisca. Flasquita. Francisquérrima. Teltel […] e aquela que mais me enternece, Francisquinha! Acho piada que me chamem Maria. Gosto muito deste meu clássico e tradiconal nome. Tratarem-me por Maria Francisca é sinal de que fiz disparate [retorna-me à infância] Não gosto que me tratem por x(ch)ica, mas perdoo-o pessoas de quem gosto. Às pessoas de quem gosto, assino muitas vezes mensagens e mails com Francisquinha. A certa altura, as pessoas mais próximas começaram a chamar-me Francisquinha. Os meus irmãos[zinhos]. Depois os meus pais[zinhos]. Depois os meus amiguinhos. E ultimamente, pessoas que mal conheço [e que desconhecem este meu audível prazer] começaram também a tratar-me por Francisquinha. Pessoas que a nível profissional me ligam e dizem Francisquinha?! Olha é… De boca aberta fiquei uma destas manhãs quando um jurista, ao cruzar-se por mim disse bom dia Francisquinha!’! Parece-me que se está a internacionalizar o meu Francisquinha/lado queridinho. Francisquinha demonstra o meu lado mais queridinho - que tanto aparece como desaparece, não tivesse eu dupla personalidade!