24.4.21

o poder colateral da vacinação

Hoje abracei o meu pai. Já não o fazia há mais de um ano. Te-lo-ia abraçado mais cedo, mas senti sempre resistência da parte dele. Não forcei. Há dois dias recebeu a segunda dose da sua vacina para a covid-19 e sente-se "muito aliviado". Sabe que pode ser psicológico, mas diz-me que até está a dormir melhor. Passou mais de um ano. Vi-o quase todas as semanas, por vezes mais do que uma vez por semana. Mas só hoje voltei a abraçar o meu pai. Cheira a liberdade!