23.5.07
os meus agradecimentos
Vai um valor para o Francisco Paraíso, editor de fotografia do Correio da Manhã.
Vai um valor para a Rainha dos Plásticos da feira dos 7 e dos 23.
Vai um valor para a personalidade que é o pai Xico.
Vai um valor para a Maria, minha editora de BD.
Vai um valor para o Pedro, meu editor de revista de música.
Vai um valor para a mãe Sãozinha, minha editora de revista feminina.
Vai um valor para a Dra. Olga, a dentista da praxe.
Vai um valor para o mundo.
Vai um valor para a Lurdinhas, a minha paciente de serviço.
Vai meio valor para umas meninas que apanhei [quase desprevenidas] numa casa de banho pública.
Vai meio valor para o Atum Bisnaga!
[E ficam vinte e sete para mim!]
27.6.06
para ti, por todas as coisas que se perderam em mim
Gravavam-se por vezes, sigilosamente, quotidianos lá pela casa. Uma dessas cassetes, perdida numa das milhentas gavetas do lar que nos viu a todos crescer, teria lá dentro um pouco do início da década de oitenta. O Pedro, de voz rouca e acriançada, relatava os actos heróicos da sua magnifica fisga com que perseguia montes de pássaros e o Xico emendava-lhe o monte pelo bando. O João e a Cláudia representavam, em jeito de ensaio, um qualquer exercício para uma festa da escola em que cantavam em plenos pulmões os nomes ritmados de bonnie and clyde! E todo este alarido vai-se desvanecendo pelos segundos que passam, como se começássemos a despertar de um sonho. Muito próximo de nós, que escutamos a cassete, ouve-se uma doce e serena voz a chamar pelo meu nome. E através do áudio daquela cassete, conseguimos ver-me deitada num berço a acordar, e a voz debruçada sobre mim a sorrir enquanto me acaricia o corpo. É talvez das imagens mais bonitas da minha infância, e eu nunca a vi…
29.5.06
como amanhã se voa, festeja-se hoje!
casa de saúde de coimbra