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Já do renault 16 não posso dizer o mesmo... |
22.4.13
30.1.12
3.6.10
here we go
Ah honey, go walk 'em with a smile
30.1.10
dia mundial do pai xico
Surgiu-me uma dor de dentes a um domingo de manhã, passavam 2 ou 3 dias do natal - veio-se a descobrir que um
8.12.09
30.1.09
26.5.08
seria mais fácil se fossem cinquenta e três #2!!!
30.1.08
sessenta e se7e!
30.10.07
23.5.07
os meus agradecimentos
Vai um valor para o Francisco Paraíso, editor de fotografia do Correio da Manhã.
Vai um valor para a Rainha dos Plásticos da feira dos 7 e dos 23.
Vai um valor para a personalidade que é o pai Xico.
Vai um valor para a Maria, minha editora de BD.
Vai um valor para o Pedro, meu editor de revista de música.
Vai um valor para a mãe Sãozinha, minha editora de revista feminina.
Vai um valor para a Dra. Olga, a dentista da praxe.
Vai um valor para o mundo.
Vai um valor para a Lurdinhas, a minha paciente de serviço.
Vai meio valor para umas meninas que apanhei [quase desprevenidas] numa casa de banho pública.
Vai meio valor para o Atum Bisnaga!
[E ficam vinte e sete para mim!]
30.1.07
ROUTE 66! who's birthday is this?!
27.6.06
para ti, por todas as coisas que se perderam em mim
Gravavam-se por vezes, sigilosamente, quotidianos lá pela casa. Uma dessas cassetes, perdida numa das milhentas gavetas do lar que nos viu a todos crescer, teria lá dentro um pouco do início da década de oitenta. O Pedro, de voz rouca e acriançada, relatava os actos heróicos da sua magnifica fisga com que perseguia montes de pássaros e o Xico emendava-lhe o monte pelo bando. O João e a Cláudia representavam, em jeito de ensaio, um qualquer exercício para uma festa da escola em que cantavam em plenos pulmões os nomes ritmados de bonnie and clyde! E todo este alarido vai-se desvanecendo pelos segundos que passam, como se começássemos a despertar de um sonho. Muito próximo de nós, que escutamos a cassete, ouve-se uma doce e serena voz a chamar pelo meu nome. E através do áudio daquela cassete, conseguimos ver-me deitada num berço a acordar, e a voz debruçada sobre mim a sorrir enquanto me acaricia o corpo. É talvez das imagens mais bonitas da minha infância, e eu nunca a vi…
29.5.06
como amanhã se voa, festeja-se hoje!
casa de saúde de coimbra
30.1.06
30.1.05
30 de janeiro – dia mundial do xico

o xico é a pessoa que mais amo no mundo e a que mais medo tenho de perder! não consigo, aliás, conceber a minha existência sem a dele! o xico trocou-me as fraldas! o xico deu-me de comer! o xico contava-me uma (sempre a mesma) história para eu adormecer! o xico olhava-me nos olhos! o xico acreditava em mim. o xico não me deixava dizer asneiras. o xico não me deixava comer pastéis de nata! o xico dizia-me sempre para eu não atravessar a estrada por trás dos autocarros sempre que eu ia numa excursão. o xico leva-me todos os dias o pequeno-almoço à cama. o xico consultava comigo a enciclopédia quando eu lhe perguntava o significado de uma palavra que me era estranha. o xico ficava triste quando eu tinha má nota a história. o xico chamava-me nomes estranhos como marcolina e mariazinha. o xico fazia bolos disparatados comigo antes de jantar, em que as quantidades de farinha ou açúcar, ou o número de ovos eram pormenores totalmente irrelevantes. o xico ralhava com os grandes que me faziam mal. o xico deu-me uma bicicleta bmx. o xico dava-me uma semanada aos domingos à noite. o xico levava-me todos os dias ao ciclo. o xico ia-me buscar sempre que podia. o xico ia às reuniões de pais. o xico ia buscar as minhas notas. o xico fazia-me caldo de arroz quando eu estava doente. o xico dava-me sempre mais um camarão. o xico fazia bolinhos de abóbora pela noite a dentro no natal e deixa-me comê-los enquanto ainda estavam quentes. o xico ia acampar comigo. o xico ensinou-me que não se devia poluir. o xico levava-me a apanhar musgo e deixava-me montar o presépio e colocar os enfeites na árvore de natal, que ele não escolhia sem o meu consentimento. o xico deambulava comigo pelas ruas da baixa até eu vislumbrar numa montra uns sapatos que me agradassem. o xico ajudava-me a fazer os trabalhos da área-escola. o xico apanhava pinhões comigo no seminário da figueira da foz. o xico comprava-me baldes e pás para eu brincar na praia. o xico levava-me à festa de natal do banco para eu receber o meu presente. o xico ouviu rolling stones até à exaustão por minha causa. o xico pagava as contas astronómicas de telefone que eu gerava. o xico, depois de muito torcer o nariz, deixou-me ficar com a minha jackie. o xico foi o assistente de parto quando a jackie teve três cachorrinhos. o xico não me deixava sair à noite, mas deixava-me ir dormir a casa da helena e depois não ralhava comigo quando os jovens colegas lhe contavam que me tinham visto na via latina. o xico ensinou-me a dizer SEMPRE a verdade. o xico arranjou-me uma mota. o xico pagou as dezenas de consertos que ela teve. o xico ia-nos buscar quando ela não andava mais. o xico… tantas coisas que o xico fez… tanto que o xico faz!
xico é o meu pai. xico é o meu deus!