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30.1.14

73 anos e a poder sempre contar com o teu colo!

Já do renault 16 não posso dizer o mesmo...

22.4.13

Eu já sabia...

há algum tempo que isto iria acontecer mais cedo ou mais tarde!



30.1.12

Super Pai Xico já fez 71!

Maio de 1983



3.6.10

here we go



You've got to walk a million miles
Ah honey, go walk 'em with a smile


however many takes it takes, vandaveer

31.1.10


30.1.10

dia mundial do pai xico


O pai xico festeja hoje mais um aniversário! Continua com espírito jovial, cheio de saúde, cheio de boa disposição, o inevitável carinho e a conduzir como se estivesse num rally! Poderia apenas aqui colocar um fotografia, mas - pelo menos pela rita que gosta de chorar a ler o que escrevo - deixo também aqui mais uma pequena história vivida pela dupla franciscana!

Surgiu-me uma dor de dentes a um domingo de manhã, passavam 2 ou 3 dias do natal - veio-se a descobrir que um
carniceiro dentista me tinha chumbado um dente infectado... a minha cara começou a inchar até se assemelhar à de um mostro daqueles mesmo feios... consultado um dentista [a sério] não havia muito a fazer... era necessário tomar antibióticos e só seria possível actuar quando a infecção cessasse. durante esses dias eu mantive-me na cama, porque, para além das dores, não conseguia ingerir comida sólida [muito nestum mel comi eu...] o que me tornava frágil para sequer andar de pé. de qualquer forma, eu estava tão monstruosa que também não queria que ninguém me visse. à óbvia excepção do pai xico que permanecia como meu enfermeiro particular. o pai xico deu-me uma pequena corneta de lata que eu deveria soprar sempre que precisasse de auxilio e ele viria logo a correr! uma noite senti uma sede insuportável, mas não tive força suficiente para soprar na corneta de modo a que ela fizesse barulho... conformada com a minha situação, levantei-me da cama e fui até à cozinha, enchi um copo de água e tirei gelo do congelador - porque, apesar de serem os últimos dias de dezembro, eu estava cheia de calor - provavelmente estaria também febril. quando tirei o gelo, percebi que iria desmaiar em breve [já nesta altura eu controlava muito bem a minha condição], e fui a correr pelo corredor a fora a tentar atingir a cama antes dos meus sentidos se ausentarem. cheguei à porta do meu quarto, mas foi só mesmo aí. desmaiei e caí para cima de uma cadeira que provocou o barulho suficiente para que o meu pai acordasse e viesse em meu auxilio. pegou-me nos braços, levou-me para a cama, foi-me buscar o copo de água com gelo. percebendo que a corneta era falível, trouxe-me uma campainha, que bastaria sacudir - como a um pacote de açúcar - para que ele surgisse logo . no 31 de dezembro à noite já me sentia melhor e tinha a cara quase decente! ouvia o meu pai na sala de jantar a ver televisão. levantei-me devagarinho, fui-me auxiliando nas paredes e fui para junto do meu pai no sofá. ele que festejava ali a passagem do ano, enquanto enfermeiro chefe, da enfermaria do meu quarto, foi desfiando o leitão em quase fios de cabelo para que o conseguisse ingerir. era a minha primeira refeição sólida ao fim de vários dias. e ali mudámos de ano juntos. a ver televisão e a comer leitão desfiado.

30.1.09

[os parabéns]

[o fantástico pai xico tem mais um ano]

3.6.08

ò anjo carinhoso... quanto do teu sal...

Photobucket
bocage! trazido até mim pelo pai Xico!

26.5.08

seria mais fácil se fossem cinquenta e três #2!!!

volto à cena com mais seis palavras e uma imagem

[tendo em conta que a sílvia já acrescentou às minhas seis: gatos . cores . pó-de-arroz . curiosidade . altruísmo puro e a ana: pai xico. pedrinho. francisquinha. mali. jarvis cocker. abraço. mimo. tripas]

deixo aqui:

amigos . arroz doce . nag champa
pêlo branco . bicicleta . peixe



como isto me dá o direito a passar a mais seis pessoas, aqui fica o desafio:
à martinha, à sílvia, à rita, ao daniel, à teresa e ao braga

30.1.08

sessenta e se7e!

Naquela tarde o pai Xico ordenou que não saísse daquele terreno! Fonte do Freixo, uma vinha, em Casais de São Clemente, onde o meu pai andava a apanhar cerejas. Eram uns bons 500m2 e eu lá me fui entretendo como podia! Mas, inevitavelmente, acabei por passar para um dos terrenos vizinhos, um de que me lembro agradar-me muito! Cumprindo um dos meus maiores deleites, subi a mais uma árvore. Mas caí del´ abaixo de forma violenta. No pico do verão, o meu fresco vestido permitiu que durante a queda, os ramos da árvore tatuassem todas as minhas pernas a vermelho vivo antes do forte embate na terra seca e rija. Com o corpo em dores, o ardor de todos aqueles arranhões e mágoa de ter rasgado aquele vestido de que tanto gostava, regressei ao terreno de onde tinha ordens para não sair. Abeirei-me da cerejeira, olhei para o cimo do escadote onde o meu pai se erguia para não deixar escapar qualquer cereja e perguntei obedientemente, posso chorar?!. Respondeu-me imperturbavelmente, e perante o seu consentimento, desfiz-me em lágrimas para aliviar todas as mazelas! O pai Xico continuou, impávido, a apanhar cerejas. No final de todo o meu choro, voltou a olhar-me e perguntou serenamente, então, o que é que fizeste desta vez? Eu retornei ao pranto e confessei-lhe que tinha ido até ao terreno vizinho e tinha caído de uma árvore. O meu pai sorriu com a sua usual tolerância e tomou-me nos braços até ao carro.
O fantástico pai Xico já conta com mais um anito! Hoje é o seu dia!

30.10.07

40 anos depois

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
eles continuam a sair à rua de braço dado.

23.5.07

os meus agradecimentos

Vai um valor para o José Manuel Fernandes, director do Público.
Vai um valor para o Francisco Paraíso, editor de fotografia do Correio da Manhã.
Vai um valor para a Rainha dos Plásticos da feira dos 7 e dos 23.
Vai um valor para a personalidade que é o pai Xico.
Vai um valor para a Maria, minha editora de BD.
Vai um valor para o Pedro, meu editor de revista de música.
Vai um valor para a mãe Sãozinha, minha editora de revista feminina.
Vai um valor para a Dra. Olga, a dentista da praxe.
Vai um valor para o mundo.
Vai um valor para a Lurdinhas, a minha paciente de serviço.
Vai meio valor para umas meninas que apanhei [quase desprevenidas] numa casa de banho pública.
Vai meio valor para o Atum Bisnaga!
[E ficam vinte e sete para mim!]

30.1.07

ROUTE 66! who's birthday is this?!

sim, já passou um ano! e esse fantástico homem e fabuloso pai já conta com mais um anito na sua bagagem de vida!
Parabéns pai xico! e muito obrigada!

Get your kicks on route sixty-six.

27.6.06

para ti, por todas as coisas que se perderam em mim

Gravavam-se por vezes, sigilosamente, quotidianos lá pela casa. Uma dessas cassetes, perdida numa das milhentas gavetas do lar que nos viu a todos crescer, teria lá dentro um pouco do início da década de oitenta. O Pedro, de voz rouca e acriançada, relatava os actos heróicos da sua magnifica fisga com que perseguia montes de pássaros e o Xico emendava-lhe o monte pelo bando. O João e a Cláudia representavam, em jeito de ensaio, um qualquer exercício para uma festa da escola em que cantavam em plenos pulmões os nomes ritmados de bonnie and clyde! E todo este alarido vai-se desvanecendo pelos segundos que passam, como se começássemos a despertar de um sonho. Muito próximo de nós, que escutamos a cassete, ouve-se uma doce e serena voz a chamar pelo meu nome. E através do áudio daquela cassete, conseguimos ver-me deitada num berço a acordar, e a voz debruçada sobre mim a sorrir enquanto me acaricia o corpo. É talvez das imagens mais bonitas da minha infância, e eu nunca a vi…

29.5.06

como amanhã se voa, festeja-se hoje!


o jantar serve-se às
vinte e duas horas!



trinta de maio de mil novecentos e oitenta e dois,
casa de saúde de coimbra

probabilidades de ter sido o pai xico a tirar a foto!

30.1.06

o posto

o fantástico pai xico faz hoje 65 anos!!!

30.1.05

30 de janeiro – dia mundial do xico


o xico é a pessoa que mais amo no mundo e a que mais medo tenho de perder! não consigo, aliás, conceber a minha existência sem a dele! o xico trocou-me as fraldas! o xico deu-me de comer! o xico contava-me uma (sempre a mesma) história para eu adormecer! o xico olhava-me nos olhos! o xico acreditava em mim. o xico não me deixava dizer asneiras. o xico não me deixava comer pastéis de nata! o xico dizia-me sempre para eu não atravessar a estrada por trás dos autocarros sempre que eu ia numa excursão. o xico leva-me todos os dias o pequeno-almoço à cama. o xico consultava comigo a enciclopédia quando eu lhe perguntava o significado de uma palavra que me era estranha. o xico ficava triste quando eu tinha má nota a história. o xico chamava-me nomes estranhos como marcolina e mariazinha. o xico fazia bolos disparatados comigo antes de jantar, em que as quantidades de farinha ou açúcar, ou o número de ovos eram pormenores totalmente irrelevantes. o xico ralhava com os grandes que me faziam mal. o xico deu-me uma bicicleta bmx. o xico dava-me uma semanada aos domingos à noite. o xico levava-me todos os dias ao ciclo. o xico ia-me buscar sempre que podia. o xico ia às reuniões de pais. o xico ia buscar as minhas notas. o xico fazia-me caldo de arroz quando eu estava doente. o xico dava-me sempre mais um camarão. o xico fazia bolinhos de abóbora pela noite a dentro no natal e deixa-me comê-los enquanto ainda estavam quentes. o xico ia acampar comigo. o xico ensinou-me que não se devia poluir. o xico levava-me a apanhar musgo e deixava-me montar o presépio e colocar os enfeites na árvore de natal, que ele não escolhia sem o meu consentimento. o xico deambulava comigo pelas ruas da baixa até eu vislumbrar numa montra uns sapatos que me agradassem. o xico ajudava-me a fazer os trabalhos da área-escola. o xico apanhava pinhões comigo no seminário da figueira da foz. o xico comprava-me baldes e pás para eu brincar na praia. o xico levava-me à festa de natal do banco para eu receber o meu presente. o xico ouviu rolling stones até à exaustão por minha causa. o xico pagava as contas astronómicas de telefone que eu gerava. o xico, depois de muito torcer o nariz, deixou-me ficar com a minha jackie. o xico foi o assistente de parto quando a jackie teve três cachorrinhos. o xico não me deixava sair à noite, mas deixava-me ir dormir a casa da helena e depois não ralhava comigo quando os jovens colegas lhe contavam que me tinham visto na via latina. o xico ensinou-me a dizer SEMPRE a verdade. o xico arranjou-me uma mota. o xico pagou as dezenas de consertos que ela teve. o xico ia-nos buscar quando ela não andava mais. o xico… tantas coisas que o xico fez… tanto que o xico faz!
xico é o meu pai. xico é o meu deus!